segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sgt. Pepper's Band

Sgt. Pepper's Band é uma banda brasileira de cover dos Beatles formada por Marcos Gauguin (guitarra-solo e voz), Jô Rocha (baixo), Marcelo Carrato (bateria e percussão), Victor Mendes (guitarra-base e voz) e André Katz (teclados e voz) em Belo Horizonte. Foi considerada nos anos 90 uma das três melhores bandas cover dos Beatles de todo o mundo (as outras duas são do Japão e dos Estados Unidos). Em 2006, a banda alcançou a marca de 1000 shows realizados pelo Brasil e pelo mundo.

Em 1990, a Sgt. Pepper's Band é criada e inicia a pesquisa e interpretação da obra dos Beatles.

Em 1994, a Sgt. Pepper's Band se torna a primeira banda latino-americana a se apresentar no tradicional Mersey Beatle Festival, evento anual que reúne bandas cover dos Beatles de todo o mundo e realizado em Liverpool, na Inglaterra. Já no seu primeiro ano, foi considerada pela imprensa britânica como uma das três melhores do mundo.

Em 1996, a banda lançou na Europa seu primeiro álbum, Come And Get It, trabalho realizado com canções inéditas de Lennon e McCartney. O álbum obteve uma boa repercussão entre a crítica inglesa e o próprio Paul McCartney enviou uma mensagem à banda elogiando a ótima qualidade do trabalho.

Em 1998, a banda lança seu segundo álbum Afonso Pena com Abbey Road que completa a releitura da obra dos Beatles não lançada oficialmente.

No famoso Abbey Road Studios, onde os Beatles gravaram a quase totalidade de sua obra e que deu nome ao último disco da banda inglesa, os mineiros gravaram duas faixas para o selo Cavern Records e que estão presentes na coletânea Why Don't We Do It in Abbey Road, lançada em 1998, com a presença de outras bandas do mundo inteiro. Faziam parte da banda neste período (1994 a 1998) os músicos Beto Arreguy e Aggeu Marques.

A banda esteve presente no International Pop Overthrow Festival realizado em Los Angeles, evento que busca promover e preservar a música pop. A Sgt. Pepper's foi a banda escolhida para representar os Beatles no festival.

A banda já se apresentou em vários programas da televisão brasileira como Jô Soares Onze e Meia, Fantástico, Vídeo Show e Domingão do Faustão.

Em 15 anos de estrada (seis deles representando o Brasil no International Beatleweek Festival em Liverpool, Inglaterra), a Sgt. Pepper's Band já ultrapassou a marca de 1000 shows realizados.


Álbuns
Come And Get It (1996)
Afonso Pena com Abbey Road (1998)
Why Don't We Do It in Abbey Road (1998) - coletânea com vários outros artistas.


Postado por: Joana Luiza e Sarah Villian

Carlos Alberto Libânio Christo

Frei Betto O.P., (Belo Horizonte, 25 de agosto de 1944) é um escritor e religioso dominicano brasileiro, filho do jornalista Antônio Carlos Vieira Christo e da escritora e culinarista Maria Stella Libanio Christo, autora do clássico "Fogão de Lenha - 300 anos de cozinha mineira" (Garamond).

Professou na Ordem Dominicana, em 10 de fevereiro de 1966, em São Paulo.

Adepto da Teologia da Libertação, é militante de movimentos pastorais e sociais, tendo ocupado a função de assessor especial de Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República, entre 2003 e 2010. Frei Betto, foi coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero.

Esteve preso por duas vezes sob a ditadura militar: em 1964, por 15 dias; e entre 1969-1973. Após cumprir 4 anos de prisão, teve sua sentença reduzida pelo STF para 2 anos. Sua experiência na prisão está relatada no livro "Cartas da Prisão" (Agir), "Diário de Fernando - nos cárceres da ditadura militar brasileira" (Rocco) e Batismo de Sangue (Rocco), traduzido na França e na Itália. O livro descreve os bastidores do regime militar, a participação dos frades dominicanos na resistência à ditadura, a morte de Carlos Marighella e as torturas sofridas por Frei Tito. O livro foi transposto para o cinema em filme homônimo, lançado em 2006 e dirigido por Helvecio Ratton.

Recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares. Assessorou vários governos socialistas, em especial Cuba, nas relações Igreja Católica-Estado.

Publicou obras que abrangem diferentes gêneros:

Ficção: Hotel Brasil e Entre todos os homens
Literatura infanto-juvenil: Uala, o amor
Ficção juvenil: Alucinado som de tuba e O vencedor
Ensaio: A obra do artista - Uma visão holística do universo e Sinfonia universal- a cosmovisão de Teilhard de Chardin, Treze contos diabólicos e um Angélico
Memórias: Batismo de sangue e Alfabetto: autobiografia escolar.

Anna Luiza e Marcos

Viver de Amor

Milton Nascimento
Composição: Toninho Horta e Ronaldo Bastos

Quem quis me ferir
Ficou assim
Não aprendeu perdoar
Morrer de amor até o fim
Não brinque de esconder

Não fica bem
Você mentir depois de jurar
Desperdiçar
O tempo de tentar morder
E provar de amor e não largar
Pra tentar conhecer

Quem olha pra mim
Me vê feliz
Não sabe o que é duvidar
Viver de amor até o fim
Não quero mais chorar

Sem perceber
Jogar a vida inteira no ar
Saber de cor
Viver do jeito que se quer
E morrer de amor e não ligar
Pra tentar esquecer

Postado por Raylan e Júlio

O bom mineiro







Minas Gerais não é apenas um Estado do Brasil.
Minas é um estado de coisas
! Minas é um estado de espírito!
Um jeito único, diferente do resto!
Um jeito calado, prudente, cismado, desconfiado, mas que no fundo esconde a gente mais amiga, sincera e hospitaleira deste Brasil.
Gente que faz bem feito; que não dá ponto sem nó; que trabalha em silêncio; que não perde o trem e dorme no chão pra não cair da cama.
Povo que se orgulha de sua História; que tem liberdade como lema (libertas quae sera tamen) e que ama sua terra - As mil e uma Minas - conforme lembrou Guimarães Rosa.





Bruna Morais e Clara Pires

Ruy Castro

Ruy Castro (Caratinga - MG, 27 de fevereiro de 1948) é jornalista, com passagem por importantes veículos da imprensa do Rio e de São Paulo a partir de 1967, e escritor, a partir de 1988. É reconhecido pela produção de biografias como "O Anjo Pornográfico" (a vida de Nelson Rodrigues), "Estrela Solitária" (sobre Garrincha) e "Carmen" (sobre Carmen Miranda), e de livros de reconstituição histórica, como "Chega de Saudade" (sobre a bossa nova) e "Ela é Carioca" (sobre o bairro de Ipanema, no Rio).


Parte de sua produção jornalística foi reunida em livros como "Um Filme é para Sempre" (sobre cinema), "Tempestade de Ritmos" (sobre música popular) e "O Leitor Apaixonado" (sobre literatura). Escreveu também um ensaio sobre o Rio, "Carnaval no Fogo -- Crônica de uma Cidade Excitante Demais". Seus livros têm edições nos Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, Polônia, Rússia e Turquia. Em ficção, é autor do romance "Era no Tempo do Rei", das novelas "Bilac Vê Estrelas" e "O Pai Que Era Mãe", e de condensações de clássicos como "Frankenstein", de Mary Shelley, e "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll.


A seu respeito foi publicado o livro "Álbum de Retratos -- Ruy Castro", uma minifotobiografia, pela editora Folha Seca. Vencedor do Prêmio Esso de Literatura, do Prêmio Nestlé de Literatura e de três Jabutis.


Nasceu na mesma cidade do cantor Agnaldo Timóteo, do cartunista Ziraldo e da jornalista Miriam Leitão.


Anna Luiza e Marcos

Soneto da saudade

Quando sentires a saudade retroar

Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso.
E ternamente te direi a sussurrar:
O nosso amor a cada instante está mais vivo!

Quem sabe ainda vibrará em teus ouvidos
Uma voz macia a recitar muitos poemas...
E a te expressar que este amor em nós ungindo
Suportará toda distância sem problemas...

Quiçá, teus lábios sentirão um beijo leve
Como uma pluma a flutuar por sobre a neve,
Como uma gota de orvalho indo ao chão.

Lembrar-te-ás toda ternura que expressamos,
Sempre que juntos, a emoção que partilhamos...
Nem a distância apaga a chama da paixão.

Guimarães Rosa


Vinícius Caetano e Felipe Porto

Samuel Rosa



Samuel Rosa de Alvarenga (Belo Horizonte, 15 de julho de 1966) é um cantor brasileiro,mineiro,cruzeirense e apaixonado por minas gerias , vocalista e guitarrista do grupo Skank.

Samuel é formado em Psicologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). No Skank, é compositor das melodias da maioria das canções do grupo e uma de suas maiores parcerias é com Chico Amaral, músico, ex-saxofonista da banda e principal letrista nas composições. Samuel rosa é influenciado por: Bob dylan, The Beatles, The Who, Oasis e pelo Clube da esquina, além das bandas de Rock Brasileiro dos Anos 80, como o Ira!, Titãs, e Os Paralamas do Sucesso.

Alunas ; Júlia Paiva e Aila Mayr

Não espere ...

"Não espere um sorriso para ser gentil;
Não espere ser amado para amar;
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado;
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida;
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar;
Não espere a queda para lembrar-se do conselho;
Não espere...
Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida;
Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar;
Não espere a mágoa para pedir perdão;
Não espere a separação para buscar reconciliação;
Não espere a dor para acreditar em oração;
Não espere elogios para acreditar em si mesmo;
Não espere...
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado;
Não espere o eu te amo,para dizer eu também;
Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida;
E então,o que você está esperando?"


Autor desconhecido.





Postado por: Isadora Zaghloul e Brunna Soalheiro

José Joaquim Corrêa de Almeida

Nascido na então villa de Barbacena, Minas, a 4 de setembro de 1820 e ali fallecido a 6 de abril de 1905. Presbyíero secular, ordenado na cidade do Rio de Janeiro. Poeta, satyrico.



BIBLIOGRAFIA — Satyras, epigrammas, etc., Rio, 1854: Sonetos e sonetinhos. Rio, 1884 ; ídem, 2.° vol., Rio, 1887; Semsaborias métricas, 2 vols., Decrepitude metromaniaca, Rio, 1894; Produções da caducidade, Rio, 1896.



DEGENERAÇÂO



Dos homens de civismo a pura raça

No torrão brasileiro degenera ;

A uberdade tornou-se tão escassa,

Que o terreno parece que não gera.



Por mais irrigação que se lhe faça,

Os fructos já não ha, como os houvera ;

A lavoura de outr'ora hoje é fumaça,

Cultivada fazenda hoje é tapera.



A industria nacional é quasi nulla,

E é só de cavalheiro a que regula,

Consistindo nas trocas e baldrocas.



A terra, emfim, não é como era d'antes :

Depois de produzir muitos gigantes,

Produz agora lesmas e minhocas.



Postado por: Joana Luiza e Sarah Villian

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Não Deixe o amor passar - Carlos Drummond De Andrade

Não deixe o amor passar - Carlos Drummond De Andrade

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.




Jéssica Nunes e Priscilla Macedo

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mário Quintana


Mário de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, e veio a falecer em 05 de maio de 1994. Foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.

Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.


Poeminho do Contra

Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
(Prosa e Verso, 1978)

Ana Carolina P. de Faria e Thays P. Alves

POESIA MINEIRA

Vô contá como é triste, vê a veíce chegá,
Vê os cabêlo caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá.
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força prá levantá.

As carne vão sumino, vai parecêno as vêia.
As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia.
As coisa vão encurtano, vão aumentano as orêia.
Os ôvo dipindurano e diminuíno a pêia.

A veíce é uma doença que dá em todo cristão:
dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão.
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão.
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.

Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece:
vai passano pelas rua e as menina se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece,
correno ligeiro prá casa, procurano o INSS.

No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava
Eu tinha mir namorada, tudo de bão me sobrava.
As menina mais bonita, da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, inté o bichim desbotava.

Mais tudo isso passô, fais tempo ficô prá tráis
as coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.
Prá falá memo a verdade, nem trepá eu trepo mais.

Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça.
Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beja e abraça,
porém só faiz duas coisa: solta peido e acha graça.

Arthur e Matheus

Paulo Corrêa de Araujo, também conhecido por Moska ou Paulinho Moska, (Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1967) é um cantor, compositor e ator brasileiro.

Começou a tocar violão aos 13 anos com amigos. Formado em teatro e cinema pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), no Rio de Janeiro. Integrou o o grupo vocalGarganta Profunda, que, em seu repertório, cantava de Beatles e Tom Jobim à óperas medievais. Em 1987 formou o grupo Inimigos do Rei, com amigos do Garganta, Luiz Nicolau e Luis Guilherme.


A Idade do Céu - Paulinho Moska

Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu...

Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu...

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu...

Oh! Oh!...Oh! Oh!

Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu...

Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu...

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu...

Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!...

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu...(2x)

A mesma idade
Que a idade do céu...



Isadora Zaghloul e Brunna Soalheiro

Amanhecer


Floresce, na orilha da campina,
esguio ipê
de copa metálica e esterlina.

Das mil corolas,
saem vespas,abelhas e besouros,
polvilhados de ouro,
a enxamear no leste,onde vão pousando
nas piritas que piscam nas ladeiras,
e no riso das acácias amarelas.

Dos charcos frios
sobem a caçá-los redes longas,
lentas e rasgadas de neblina.
Nuvens deslizam,despetaladas,
e altas, altas,
garças brancas planam.

Dançam fadas alvas,
cantam almas aladas,
na taça ampla,
na prata lavada,
na jarra clara da manhã...

João Guimarães Rosa em seu livro Magma


Vinícius Caetano e Felipe Porto


Curiosidades sobre Minas Gerais

*Durante o período colonial o ouro de Minas Gerais era escoado somente por dois portos: Paraty e Rio de Janeiro. Nessa época Paraty se tornou uma das cidades mais ricas do país.
*A estrada que ligava Paraty às Minas Gerais foi aberta pelos índios guaianás. Com o ciclo do ouro ela foi ampliada pelos colonos e passou a se chamar Caminho do Ouro. Ainda hoje restam partes do caminho que pode ser percorrido com um guia.
*Devido aos altos impostos cobrados pela coroa portuguesa, era comum talhar imagens ocas de santos e enchê-las de ouro. Assim driblavam a fiscalização e evitava-se os saqueadores que se escondiam nas estradas.

Mais informações no site : http://www.eco-paraty.com/br/historia/curiosidades.htm

Bruna Morais e Clara Pires

Belo Horizonte

Como vai BH?
Ouve a voz da montanha
Como vai?
Sei de cor meu lugar
Belo horizonte
Quando cai a tarde em meu coração
Liberdade a praça das paixões

Se distante a saudade quer chegar
Quem feriu a linda serra do curral
Luz da lua apareceu
Como se fosse sonho meu
Como se fosse bom

Manacá como vai?
Dama da noite como vai?
Se de cor meu lugar
Salve a floresta
Vam andar no prado , Cidade Jardim
Hoje é festa
Na dor das capitais
Nas cinzas dos quintais

Se entreguei meu coração num dia assim
Li seu nome na palmeira imperial
Encantado descobri
Flor de Minas
bem ou mal

Flávio Venturini

Postado por:Júlio César e Raylan Diego

Tianastacia

Tianastácia é uma banda brasileira de rock and roll originada na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais e composta por Maurinho Nastácia e Podé Nastácia nos vocais, Beto Nastácia no baixo, Antonio Júlio Nastácia nas guitarras, Glauco Nastácia na bateria e João de Deus (novo integrante da banda) no teclado e na guitarra.


Revelação da Banda:

Para participar da primeira edição do Festvalda (1995), etapa de Belo Horizonte, a banda Tianastácia foi fundada por 3 amigos. Concorrendo com outras 224 músicas, na categoria inédita, dentre vários estilos, o Tianastácia venceu o Festvalda com o rock and roll "Cabrobró", de onde saiu consagrada pela apresentadora Astrid Fontenelle (MTV) como "a melhor banda que já passou pelos palcos do festival".


Desde que pegou a estrada,a banda dividiu o palco e teve a honra de tocar com algumas das principais personagens da musica brasileira.Sempre inovando, o som da banda se renova a cada disco, confirmando a vocação do grupo mineiro para o rock feito com criatividade e movido pelas energias enviadas pelos fãs.

Isabella Mendes & Guilherme Horta

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Confie Sempre

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

Chico Xavier

Ana Carolina P. e Thays P. Alves

Chico Xavier, o mestre que ensinava o amor ao próximo




Francisco de Paula Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier nasceu em 2 de abril de 1910 em Pedro Leopoldo, e faleceu em 30 de junho de 2002 em Uberaba, Minas Gerais. Chico foi um médium e grande divulgador do Espiritismo no Brasil, além de contribuir com diversas obras psicografadas por ele, foram 420 livros com traduções em inglês, espanhol, japonês, esperanto, italiano, russo, romeno, mandarim, sueco e braile.Os Direitos Autorais de seus livros foram todos doados às Casas Espíritas e entidades carentes.

Ele não foi importante somente para os Espíritas, mas também para todos que admiraram o seu trabalho, não só como médium mas também como ser humano, Chico foi símbolo do amor ao próximo e da caridade.

Foi um homem simples e ao mesmo tempo tão admirável.


Ana Carolina P. de Faria e Thays P. Alves

Henriqueta Lisboa

Henriqueta Lisboa (1901-1985), poeta mineira considerada pela crítica um dos grandes nomes da lírica modernista, dedicou-se à poesia, ensaios e traduções. Nasceu em Lambari, Minas Gerais, em 15 de julho de 1901, filha do farmacêutico e deputado federal João de Almeida Lisboa e de Maria Rita Vilhena Lisboa. Formou-se normalista pelo Colégio Sion de Campanha, MG, e, em 1924, mudou-se para o Rio de Janeiro.

Dedicou-se à poesia desde muito jovem. Com Enternecimento, publicado em 1929, de forte caráter simbolista, recebeu o Prêmio Olavo Bilac de Poesia da Academia Brasileira de Letras. Aderiu ao Modernisno por volta de 1945, fortemente influenciada pela amizade com Mário de Andrade, com quem trocou rica correspondência entre os anos de 1940 e 1945. Sua produção inclui, além da poesia, inúmeras traduções, ensaios e antologias. Foi a primeira mulher eleita para a Academia Mineira de Letras em 1963.

Em 1984, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Foi professora de Literatura Hispano-Americana e Literatura Brasileira na Pontifícia Universidade Católica (Puc Minas) e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Poeta sensível, dedicou sua vida à poesia. Considerada um dos grandes nomes da lírica modernista pela crítica especializada, Henriqueta manteve-se sempre atuante no diálogo com os escritores e intelectuais de sua geração e angariou muitos leitores ilustres durante sua vida, dentre eles Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Gabriela Mistral.

Sobre sua poesia, Drummond nos deixou o seguinte testemunho: “Não haverá, em nosso acervo poético, instantes mais altos do que os atingidos por este tímido e esquivo poeta.”

Henriqueta faleceu em Belo Horizonte, no dia 9 de outubro de 1985. Seu Centenário foi comemorado ao longo do ano de 2002 e, além de inúmeros eventos culturais em sua homenagem, várias reedições de sua obra foram feitas com o objetivo de revelar a força de sua poesia para os jovens de hoje.



Vem, doce morte


Vem, doce morte. Quando queiras.
Ao crepúsculo, no instante em que as nuvens
desfilam pálidos casulos
e o suspiro das árvores - secreto -
não é senão prenúncio
de um delicado acontecimento.


Quanto queiras. Ao meio-dia, súbito
espetáculo deslumbrante e inédito
de rubros panoramas abertos
ao sol, ao mar, aos montes, às planícies
com celeiros refertos e intocados.


Quando queiras. Presentes as estrelas
ou já esquivas, na madrugada
com pássaros despertos, à hora
em que os campos recolhem as sementes
e os cristais endurecem de frio.


Tenho o corpo tão leve (quando queiras)
que a teu primeiro sopro cederei distraída
como um pensamento cortado
pela visão da lua
em que acaso - mais alto - refloresça.


Alunos: Anna Luiza e Marcos Souto

Vitor Hugo, o Robin Hood da paixão.

Nascido em Contagem, grande Belo Horizonte / MG, Vitor Hugo Figueiredo Amaral, "Vitor Hugo", Iniciou sua carreira como artista solo em 2002, após o término de uma banda de forró da qual era integrante. Começou então a compor músicas que fizeram parte do primeiro CD "Puro Sentimento", que deu início aos shows e a caminhada de sucesso! Em 2006 gravou o segundo CD, "Saudade", e em 2007 ja com parceria com o "Vinho Chapinha" veio o terceiro e o mais recente disco do artista, "Acústico e ao Vivo", gravado na cidade de Itabirito / MG.

Este CD vem comprovando a cada dia que passa o talento e o carisma deste artista que está conquistando o Brasil com suas músicas "Quem bebe vive menos... Estressado" (O Hino dos Cachaceiros) e "Robin Hood da paixão". São 18 faixas, entre elas uma homenagem que o artista faz ao Estado de Minas Gerais, regravações como "Viola está chorando", "As andorinhas" e românticas que são as preferidas do artista que adora falar de amor.

Nos shows, Vitor Hugo leva sempre muita alegria aos espectadores pois, seu jeito irreverente e comunicativo permite uma sintonia perfeita com o público que tem sido fiél ao artista, lotando casas noturnas e parques de exposições por onde ele passa. Vitor Hugo relembra nos shows, tocando sanfona e viola caipira, sucessos de Tião Carreiro e Pardinho, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Trio Parada Dura, dentre outros grandes nomes que são o alicerce da música sertaneja atual. O povo vai a loucura quando Vitor Hugo toca a sanfona e a viola caipira (parte do show em que o artista demonstra seu talento musical).

Cada show uma coisa diferente, sempre com surpresas inovadoras, graças à autenticidade, à espontaneidade e a criatividade desse cantor e compositor maravilhoso. Resumindo... Um artista de verdade!

Escolhemos uma música que ele relembra sua infância e caracteriza muito bem sua paixão por Minas Gerais:


Minas Gerais
Victor Hugo

Viajando pela Estrada
Começo a recordar
Os meus tempos de menino
Que vivi em BH

Hoje atrás desse volante
Sempre vou cortando estrada
Da família estou distante
E já é de madrugada

Sou menino, grão de areia, sou nada...

Oh Minas Gerais!
Quem te conhece, não esquece jamais
Oh Minas Gerais!
Que Belo Horizonte que se vê, em Minas Gerais.

Sou guiado por meu Deus
Que abençoa os passos meus
E se quiser também poderá
Basta ter fé e acreditar

E se entregar com emoção
E abrir o seu coração
Minas é minha paixão
E eu teu pressa de chegar

Sou mineiro, violeiro, pão de queijo...

Oh Minas Gerais!
Quem te conhece, não esquece jamais
Oh Minas Gerais!
Que Belo Horizonte que se vê, em Minas Gerais.

Ouro Preto, Mariana
Itabirito, Uberlândia,
Juiz de fora, Diamantina
Manhuaçu, Patos de Minas.

Itabira, Itaúna
Montes Claros e Rubim
Contagem e Betim
Araxá, Manhumirim

Nova Ponte, Sto. Antônio do Monte, Belo Horizonte.

Postado por Joana Luiza e Sarah Villian

Minas Não Tem Mar

Minas Não Tem Mar

César Menotti e Fabiano

Oh! oh! oh!
Vieram criticar
Oh! oh! oh!
Que Minas não tem mar
Oh! oh! oh!
Pro mineiro tanto faz
Se Minas não tem mar, o mar não tem Minas Gerais

Oh! oh! oh!
Vieram criticar
Oh! oh! oh!
Que Minas não tem mar
Oh! oh! oh!
Pro mineiro tanto faz
Se Minas não tem mar, o mar não tem Minas Gerais

Me disseram que quando o mar fica agitado demais
Que aquele barulho que a onda faz
É o mar chorando implorando
Pedindo pra banhar Minas Gerais

Me disseram que quando o mar fica agitado demais
Que aquele barulho que a onda faz
É o mar chorando implorando
Pedindo pra banhar Minas Gerais

É Mar, não chores mais
Oh! oh! mar
Mar, não chores mais
Só eu sei o quanto é triste mar
Ficar longe de Minas Gerais
Só eu sei o quanto é triste mar
Ficar longe de Minas Gerais

Oh! oh! oh!
Vieram criticar
Oh! oh! oh!
Que Minas não tem mar
Oh! oh! oh!
Pro mineiro tanto faz
Se Minas não tem mar, o mar não tem Minas Gerais

Oh! oh! oh!
Vieram criticar
Oh! oh! oh!
Que Minas não tem mar
Oh! oh! oh!
Pro mineiro tanto faz
Se Minas não tem mar, o mar não tem Minas Gerais

Me disseram que quando o mar fica agitado demais
Que aquele barulho que a onda faz
É o mar chorando implorando
Pedindo pra banhar Minas Gerais
É o mar chorando implorando
Pedindo pra banhar Minas Gerais

Mar, não chores mais
Oh! oh! mar
Mar, não chores mais
Só eu sei o quanto é triste mar
Ficar longe de Minas Gerais
Só eu sei o quanto é triste mar
Ficar longe de Minas Gerais

Oh! oh! oh!
Vieram criticar
Oh! oh! oh!
Que Minas não tem mar
Oh! oh! oh!
Pro mineiro tanto faz
Se Minas não tem mar, o mar não tem Minas Gerais

Oh! oh! oh!
Vieram criticar
Oh! oh! oh!
Que Minas não tem mar
Oh! oh! oh!
Pro mineiro tanto faz
Se Minas não tem mar, o mar não tem Minas Gerais
Se Minas não tem mar, o mar não tem
Minas Gerais

Daniel e Lucas

Minas das Violas

Minas Das Violas

César Menotti e Fabiano

Aqui encontrei a paz
Aqui eu vivo feliz sabe porque?
Eu moro em Minas Gerais
E não há lugar melhor pra se viver
Suas belas paisagens
alegram o meu coração
Seu clima é tão perfeito
Como voz e violão
Além do horizonte tem
um belo vale pra gente olhar
São tantas cachoeiras que
nem faz falta o mar
Minas das violas,
do queijo e do diamante
Minas sem fronteiras
Minas de Belo Horizonte

Daniel e Lucas
O Fazendeiro do Mar

Mar de mineiro é
inho
mar de mineiro é
ão
mar de mineiro é
vinho
mar de mineiro é
vão

mar de mineiro é chão
Mar de mineiro é pinho
mar de mineiro é
pão
mar de mineiro é
ninho
mar de mineiro é não
mar de mineiro é
bão
mar de mineiro é garoa
mar de mineiro é
baião
mar de mineiro é lagoa
mar de mineiro é
balão
mar de mineiro é são
Mar de mineiro é viagem
mar de mineiro é
arte
mar de mineiro é margem

(...)

Mar de mineiro é
arroio
mar de mineiro é
zem
mar de mineiro é
aboio
mar de mineiro é nem
mar de mineiro é
em
Mar de mineiro é
aquário
mar de mineiro é
silvério
mar de mineiro é
vário
mar de mineiro é
sério
mar de mineiro é minério
Mar de mineiro é
gerais
mar de mineiro é
campinas
mar de mineiro é
Goiás
Mar de mineiro é colinas
mar de mineiro é
minas


Poeta Cacaso

postado por :Rodrigo Max e Rafael Bacelar

Gabriela Pepino

Escutando blues, rock clássico, soul e jazz desde pequena, Gabriela logo se apaixonou pela sonoridade das palavras e a musicalidades dos versos. Com apenas 12 anos, já estudava canto na Escola de Babaya, em Belo Horizonte (MG). Mais tarde, aos 14, rabiscando suas primeiras composições sentiu necessidade de tocar um instrumento. Sozinha, aprendeu a tocar violão.

Em busca de mais aprendizado musical, Gabriela Pepino foi aos Estados Unidos, onde estudou numa das mais renomadas escolas de música do mundo, a Berklee College of Music. Ao retornar ao Brasil, continuou investindo na carreira artística e já prepara seu primeiro CD.

Sua musica torna-se diferente pelo fato que ela canta sobre sentimentos comuns e as pessoas realmente se identificam com ela, além de que a sua voz ter alma e vida própria.

Com apenas 23 anos, Gabriela Pepino se prepara para sua primeira apresentação internacional. Em Marciac, fará quatro espetáculos, dois por dia, com show dividido entre seu trabalho solo e o de Gilvan de Oliveira. A dupla se apresentará acompanhada do percussionista mineiro, Serginho Silva. O convite para Marciac surgiu em 2009, durante o Festival Tudo é Jazz, em Ouro Preto (MG), quando participou de uma audição com a organização do festival francês.
Sua

CD no forno

Intitulado Let me do it, o primeiro CD de Gabriela Pepino já está em processo de gravação. Tentando explicar sobre sua criação, ela diz que “a música é a língua e a linguagem universal. O artista se vale de uma ou mais línguas e linguagens para expressar sua música. O idioma dos instrumentos é um só. O instrumento do canto é a voz que fala nas mais diversas línguas”, descreve Gabriela.

Exatamente por essa liberdade, alcance da mensagem e pela falta de fronteira imposta pela música é que a cantora e compositora interpreta e compõe em variados estilos e gêneros e escolheu idiomas diferentes para cantar em seu CD. “Já disse o poeta, que a canção fala por si, fala por nós. É isso que quero. Que minhas canções e interpretações cheguem ao público através da universalidade da música”, completa.

Let me do it é autoral e apresenta doze composições fortemente influenciadas pelo jazz e blues. A concepção desse projeto é a forma escolhida por Gabriela Pepino para se lançar, de forma profissional, no mercado musical mineiro, após nove anos de estudos, capacitação profissional e alguns espetáculos realizados em Minas Gerais e no exterior.

No CD, as composições de Gabriela Pepino em parceria com outros compositores receberam arranjos especiais do violonista, Gilvan de Oliveira que, além de arranjador, assinará como Diretor Musical e Violonista, acompanhado de grandes músicos mineiros. Babaya será responsável pela Direção Geral e Preparação Vocal.


Guilherme Horta e Isabella Mendes


Hino de Minas Gerais



Este é o hino de Minas que é originária da valsa italiana " Viene a sul mare" com letra adaptada por José Ducata de Moraes . A primeira gravação foi em 1942 , com a letra já adaptada incluindo cantores como Milton Nascimento.




"Oh! Minas Gerais! "



Tuas terras que são altaneira

O teu céu é do mais puro anil.

És bonita, oh terra mineira,

Esperança do nosso Brasil.


Tua lua é a mais prateada

Que ilumina o nosso torrão!

És formosa, oh terra encantada!

És orgulho da nossa nação!


Oh! Minas Gerais!

Oh! Minas Gerais!

Quem te conhece

Não esquece jamais

Oh! Minas Gerais!


Teus regatos te enfeitam de ouro.

Os teus rios carreiam diamantes.

Que faíscam estrelas de aurora

Entre matas e penhas gigantes.


Tuas montanhas são preitos de ferro

Que erguem da pátria alcantil!

Nos teus ares suspiram serestas.

És altar deste imenso Brasil!


Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!

Quem te conhece

Não esquece jamais

Oh! Minas Gerais!


Lindos campos batidos de sol

Ondulando num verde sem fim

E as montanhas que, à luz do arrebol,

Têm oerfume de rosa e jasmim.


Vida calma nas vilas pequenas,

Rodeadas de campos em flor,

Doce terra de lindas morenas,

Paraíso de sonho e de amor.


Oh! Minas Gerais!

Oh! Minas Gerais!

Quem te conhece

Não esquece jamais

Oh! Minas Gerais!


Lavradores de pele tostada,

Boiadeiros vestidos de couro,

Operários da indústria pesada,

Garimpeiros de pedra e couro.


Mil poetas de doce memória

E valentes heróis mortais,

Todos eles Figuram na história

Do Brasil e de Minas Gerais .


Oh! Minas Gerais!

Oh! Minas Gerais!

Quem te conhece

Não esquece jamais

Oh! Minas Gerais!





Bruna de Morais e Clara Pires

Saudade De Minas

Saudade De Minas

César Menotti e Fabiano

Coração perde juízo
Fica sofrendo demais
Quando bate a saudade
De Minas Gerais

Eu amo Belo Horizonte, Contagem e
Nova Lima
De Betim eu gosto tanto e também
Diamantina
Araxá e Almenara também amo
Araguari
Bom Despacho e Barbacena, Juiz de
fora e Alfena, São João
Del Rey e Araçuai

Pouso Alegre e Congonhal terra que eu
tenho raízes
Curvelo, Varginha, Passos e Lavras
também, Perdizes Patos
De Minas Garanto e terra de bons
violeiros
Cidades muito afamadas Uberlândia e
Uberaba
No Triângulo Mineiro

Coração perde juízo
Fica sofrendo demais
Quando bate a saudade
De Minas Gerais

Ouro Preto tem histórias de um passado
distante
O serro da terra do queijo Coromandel
do Diamante
Me desculpe as cidades que não falei
nessas rimas
Meus queridos conterrâneos na verdade
nós amamos
Todas cidades de Minas

Montes Claros lá no norte, Janauba e
Pirapora
Monte Carmelo quem visita não tem
vontade de ir embora
Quem ainda não conhece suas belezas
naturais
Nesses versos eu convido, pois todos
serão bem vindos
Ao chão de Minas Gerais

Daniel e Lucas

Ser mineiro

"Ser mineiro é não dizer o
que faz , nem o que vai fazer ,
é fingir que não sabe aquilo
que sabe , é falar pouco e
escutar muito , é passar por
bobo e ser inteligente , é
vender queijos e possuir
bancos .
Um bom mineiro não laça
boi com imbira , não dá
rasteira no vento , não pisa
no escuro , não anda no
molhado , não estica
conversa com estranhos , só
acredita na fumaça quando
vê fogo , só arrisca quando
tem certeza , não troca um
pássaro na mão por
dois voando .
Ser mineiro é dizer "uai" ,
é ser diferente , é ter marca
registrada , é ter história .
Ser mineiro é ter
simplicidade e pureza ,
humildade e modéstia ,
coragem e bravura ,
fidalguia e elegância .
Ser mineiro é ver o nascer
do sol e o brilhar da lua ,
é ouvir o cantar dos pássaros
e o mugir do gado , é sentir
o despertar do tempo e o
amanhecer da vida . Ser
mineiro é ser religioso e
conservador , é cultivar as
letras e artes é ser poeta e
literato , é gostar de política ,
é amar a liberdade , é viver nas
montanhas , é ter a vida interior ,
é ser gente " .

Fernando Sabino


Postado por: Júlio César e Raylan Diego.

domingo, 22 de agosto de 2010

Carlos Drummond de Andrade - A um ausente .

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro- MG , em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental".
De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925.Trabalhou em Belo Horizonte como redator em jornais locais até mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1934, para atuar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então nomeado novo Ministro da Educação e Saúde Pública.
Produzindo até o fim da vida, Carlos Drummond de Andrade deixou uma vasta obra. Quando faleceu, em agosto de 1987, já havia destacado seu nome na literatura mundial. Com seus mais de 80 anos, considerava-se um "sobrevivente", como destaca no poema "Declaração de juízo".
Uma poesia deste poeta :


A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste

Carlos Drummond de Andrade


Jéssica Nunes , Priscilla Macedo .

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mineiros de coração !

César Menotti e Fabiano são uma dupla de música sertaneja brasileira. Inicialmente existia a dupla de irmãos Fábio e Fabiano. Posteriormente Fabiano se juntou a César Menotti, mantendo a parceria até hoje.

Os irmãos César, paulista de Itapira, e Fabiano, paranaense de Califórnia, viveram em Ponte Nova até a adolescência e mudaram para a Belo Horizonte, onde começaram a ganhar espaço tocando em bares freqüentados por universitários. Hoje a dupla coleciona recordes de público e de vendas.

Em 2005, após fechar contrato com a gravadora Universal Music, lançaram o CD e DVD Palavras de Amor (ao vivo), gravado em Belo Horizonte, no Café Cancun. Essa obra inaugurou uma nova fase na carreira da dupla. A mistura de moda de viola, música sertaneja e pop emplacou hits como "Leilão", "Caso marcado" e "Mensagem pra ela". Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), César Menotti & Fabiano ficaram em terceiro no ranking da lista de CD e DVD mais vendidos de 2007.

Os cantores não escondem o amor e a gratidão que sentem pelos mineiros e pela terra de Minas Gerais, onde eles começaram e só saíram diretamente para o sucesso nacional e internacional. Mineiros de nascimento não, de coração !
É aqui que eu amo
É aqui que eu quero ficar
Pois não há á á!
Lugar melhor que BH...

Lá no Rio de Janeiro
Conheci tantas belezas
Visitei tantos lugares
De São Paulo à Fortaleza
Conheci o Amazonas
Tocantins e o Pará
Mas confesso não achei
Por onde eu andei
Lugar melhor que BH...

É aqui que eu amo
É aqui que eu quero ficar
Pois não há á á!
Lugar melhor que BH...

Eu nasci lá em São Paulo
E cresci no Paraná
Eu escutei tantas histórias
De Minas ao luar
Meu Brasil é tão bonito
Do Rio Grande ao Maranhão
Conheci me apaixonei
Por isso eu me tornei
Mineiro de coração...

É aqui que eu amo
É aqui que eu quero ficar
Pois não há á á!
Lugar melhor que BH...
Lugar Melhor Que BH - César Menotti e Fabiano




Alunas: Larissa Guimarães Carvalho e Isabella Cristina Borges de Oliveira

Eu Sou Mineiro! Tianastácia
Belo Horizonte! Belo Vale!
Ipatinga! Valadares!
Ouro Preto! Pedra Azul!
Barbacena! Manhuaçu!
Patos de Minas! É Unaí
Araxá! Carandaí!
Uberaba! Pirapora!
Uberlândia! Juiz de Fora!

Eu sou Mineiro ( 4x)

Cambuquira! Caxambu!
Montes Claros! Paracatu!
Sete Lagoas! Muriaé!
Lagoa Santa! E Guaxupé
Nova Lima! Mariana!
Tiradentes! Nova Serrana!
Pará de Minas! Três corações!
Divinópolis! Guanhães!

Eu sou Mineiro (4x)

Milton Nascimento

Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da MPB. Conhecido também pelo apelido de Bituca.

Clube da Esquina
Na pensão onde foi morar na capital, no Edifício Levy, Milton conheceu os irmãos Borges, Marilton, Lô e Márcio. Dos encontros na esquina das Ruas Divinópolis com Paraisópolis surgiram os acordes e letras de canções como Cravo e Canela, Alunar, Para Lennon e McCartney, Trem azul, Nada será como antes, Estrelas, São Vicente e Cais. Aos meninos fãs do The Beatles e do The Platters vieram juntar-se Tavinho Moura, Flavio Venturini, Beto Guedes, Fernando Brant, Vermelho, Toninho Horta. Em 1972 a EMI gravou o primeiro LP, Clube da esquina,[1] que era duplo e apresentava um grupo de jovens que chamou a atenção pelas composições engajadas, a miscelânea de sons e riqueza poética. O Clube da esquina escreveu um dos mais importantes capítulos da história da MPB. Chamou a atenção dos músicos brasileiros e estrangeiros, dada a sua ousadia artística e criatividade inovadora.
Quando do lançamento, a crítica especializada não teve a capacidade de entender o que estava acontecendo e fez comentários severos a respeito da obra. Pouco tempo depois o disco teve reconhecimento internacional e ganhou o prestígio merecido aqui no Brasil também. O álbum virou disco de cabeceira de músicos no mundo inteiro, tornando-se referência estilística e estética da música contemporânea, e levou Milton Nascimento a ser convidado por Wayne Shorter a gravar um disco com ele, em 1975. O disco chamava-se Native Dancer e serviu para projetar Milton de uma vez por todas no mercado norte-americano.


"O cantor Milton Nascimento e o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, conversam durante lançamento do selo e da moeda comemorativos dos 50 anos de Brasília (Valter Campanato/ABr).
Milton transcendeu o anonimato como cantor gravando um LP no Rio de Janeiro em 1966. EM 1967, segundo o trecho da contracapa do disco Milton e Tamba Trio: Milton Nascimento entrou no estúdio acompanhado pelo 'Tamba Trio', no Rio de Janeiro, em 1967, para gravar seu primeiro disco. O encontro de 'Milton & Tamba' com os arranjos de Luizinho Eça fazem de 'Travessia' um álbum definitivo e eternamente moderno. No mesmo ano, a composição Canção do Sal foi gravada por Elis Regina. A convite do músico Eumir Deodato, gravou um LP nos Estados Unidos (Courage), onde se destacam Catavento e uma versão de Travessia chamada Bridges. Em 1970 realiza temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com o conjunto Som Imaginário, destacando-se desse período Para Lennon e McCartney (1970, com Fernando Brant, Márcio Borges e Lo Borges) e Clube da Esquina. No disco Sentinela (1980), foi um grande sucesso a composição Canção da América. No ano seguinte, estourou a canção Caçador de Mim (uma composição de Luiz Carlos Sá e Sergio Magrão). Também participou e compôs a trilha sonora de filmes como Os Deuses e Os Mortos (1969, direção de Ruy Guerra), e Fitzcarraldo (1981, direção de Werner Herzog).
Entre outros sucessos, destacam-se Maria, Maria (1978, com Fernando Brant), e a interpretação de Coração de Estudante (Wagner Tiso), que se tornou o hino das Diretas Já (movimento sócio-político de reivindicação por eleições diretas, 1984) e dos funerais de Tancredo Neves (1985). Posteriormente, a Canção da América, que versa sobre a Amizade, foi o tema de fundo dos funerais de Ayrton Senna (1994). "

Então escolhemos a música Maria, Maria para analisarmos.

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho, sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...



POSTADO POR : ISADORA ZAGHLOUL E BRUNNA SOALHEIRO

Seio de Minas


Paula Fernandes, natural de Sete Lagoas - MG, é cantora desde os oito anos de idade e lançou seu primeiro cd aos dez. Aos doze anos mudou-se para São Paulo e foi contratada por companhias de rodeios para cantar por todo o Brasil.
Começou a fazer sucesso quando gravou o sucesso Ave Maria Natureza para a telenovela América. Após isso e também depois de vários CDs, Paula Fernandes vem fazendo sucesso por onde passa e sua voz é considerada marcante.
Nós escolhemos uma das músicas mais belas de Paula, chamada Seio de Minas, na qual ela retrata toda a beleza natural e histórica de nosso estado e também todo seu orgulho por ser mineira. São esses os motivos que nos levou à escolha dessa bela canção.

Seio De Minas - Paula Fernandes

Eu nasci no celeiro da arte
No berço mineiro
Sou do campo, da serra
Onde impera o minério de ferro
Eu carrego comigo no sangue um dom verdadeiro
De cantar melodias de Minas
No Brasil inteiro

Sou das Minas de ouro
Das montanhas Gerais
Eu sou filha dos montes
E das estradas reais
Meu caminho primeiro
Vem brotar dessa fonte
Sou do seio de Minas
Nesse estado um diamante

Postado por: Joana Luiza Reis Camargos e Sarah Villian Corrêa Ferreira

Mestre Ataíde


Foi um importante artista do barroco mineiro e teve uma grande influência sobre os pintores da sua região, através de numerosos alunos e seguidores, os quais, até à metade do século XIX, continuaram a fazer uso de seu método de composição, particularmente em trabalhos de perspectiva no teto de igrejas. Documentos da época fazem freqüentemente referências a ele como professor de pintura. Em 1818, Ataíde tentou, sem sucesso, obter permissão oficial para fundar uma escola de arte em Mariana, sua cidade natal.
Foi contemporâneo e parceiro de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. No período de 1781 a 1818, encarnou e dourou as imagens de Aleijadinho para o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo.
Obras
Pintura da Capela de Nossa Senhora da Glória por volta de 1742, localizada na comunidade da Ressaca, pertencente a Carandaí, Minas Gerais.
Pinturas na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, realizadas entre 1801 e 1812, sendo a "Glorificação da Virgem", pintada sobre madeira no teto da nave principal, o seu trabalho mais conhecido;
Pinturas do forro da capela-mor da Igreja Matriz de Santo Antônio, na cidade de Santa Bárbara, realizadas em 1806;
Painel A Última Ceia, no Colégio do Caraça, executado em 1828;
Pintura do forro da capela-mor da Igreja Matriz de Santo Antônio, na cidade de Itaverava, realizada em 1811;
Pintura do forro da capela-mor da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Mariana, realizada em 1823.

Por:Aila Mayr e Júlia Paivah

Luar - Guimarães Rosa

Luar


De brejo em brejo,
os sapos avisam:
--A lua surgiu!...

No alto da noite as estrelinhas piscam,
puxando fios,
e dançam nos fios
cachos de poetas.

A lua madura
Rola,desprendida,
por entre os musgos
das nuvens brancas...
Quem a colheu,
quem a arrancou
do caule longo
da via-láctea?...

Desliza solta...

Se lhe estenderes
tuas mãos brancas,
ela cairá...


João Guimarães Rosa (Magma-Editora Nova Fronteira)


Vinícius Lima e Felipe Porto

Carlos Drummond Andrade

Este consagrado poeta brasileiro nasceu em Itabira, Minas Gerais no ano de 1902. Tornou-se, pelo conjunto de sua obra, um dos principais representantes da literatura brasileira do século XX.
Concretizou seus estudos em Belo Horizonte, e, neste mesmo local, deu início a sua carreira de redator, na imprensa.
Seus poemas abordam assuntos do dia a dia, e contam com uma boa dose de pessimismo e ironia diante da vida. Em suas obras, há ainda uma permanente ligação com o meio e obras politizadas. Além das poesias, escreveu diversas crônicas e contos.
Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.
Dentre suas obras poéticas mais importantes destacam-se: Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, José, Lição de Coisas, Viola de Bolso, Claro Enigma, Fazendeiro do Ar, A Vida Passada a Limpo e Novos Poemas,
Talentoso também na prosa, tem suas prosas reunidas nos seguintes volumes: Confissões de Minas, Contos de Aprendiz, Passeios na Ilha e Fala Amendoeira.
Faleceu em 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha única.

E esse é um dos principais poemas de Carlos Drummond Andrade:

José

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Alunas: Brunna Soalheiro e Isadora Esteves

QUANDO É DIA DE FUTEBOL





Futebol se joga no estádio?
Futebol se joga na praia,
futebol se joga na rua,
futebol se joga na alma.
A bola é a mesma: forma sacra
para craques e pernas-de-pau.
Mesma volúpia de chutar
na delirante copa-mundo
ou no árido espaço do morro.
São vôos de estátuas súbitas,
desenhos feéricos, bailados
de pés e troncos entraçados.
Instantes lúdicos: flutua
O jogador, gravado no ar
- afinal, o corpo trinufante
da triste lei da gravidade.

Carlos Drummond de Andrade


Alunos: Matheus e Arthur

As Minas Gerais

Antônio Camanho é o autor do belo e verdadeiro texto da abertura d'As Minas Gerais .

As Minas Gerais se apresenta
como ponto de encontro dos mineiros ,
aonde quer que estejam.
Propõe ao interlocutor que se debruce no site
e sinta-se no balcão da venda ,
no confessionário da Matriz ,
no banco da velha escola
ou encontre o abraço dos amigos de sempre

Leva ao mundo as cores ,
os sabores,os sons ,os cheiros e as formas de Minas,
propondo que a emoção nao se virtualize .
Deste modo ,onde estiver um coração mineiro
estará as Minas Gerais,
a qualquer hora e em qualquer lugar.



Bruna Morais e Clara Pires

As artes nas Minas Gerais


A escola de arte mineira é a mais famosa e valorizada por sua originalidade.
O ciclo da mineração possibilitou a concentração de riquezas em Minas Gerais e a transformação de algumas cidades mineiras em verdadeiros centros urbanos da colônia.
A primeira pintura de teto em Minas Gerais é realizada por Antônio Rodrigues Belo, em 1755, na capela-mor da matriz de Nossa Senhora de Nazaré, em Cachoeira do Campo. A partir de então Minas avança como ativo centro artístico nacional.
O estilo dos artistas mineiros de então era o barroco com forte presença do rococó, sem contudo deixar de lado as formas brasileira.
O escultor Aleijadinho, um dos principais nomes de nossa arte, talvez seja o nome mais conhecido dessa escola.
Na pintura destaca-se principalmente Manuel da Costa Ataíde. Outros pintores mineiros do período foram Manuel Rebelo e Souza e Bernardo Pires, João Nepomuceno Correia e Castro, entre outros.
Ainda no século XVIII, fora desses centros, destaca-se João de Deus Sepúlveda com sua pintura "São Pedro Abençoando o Mundo Católico", em Recife, na Igreja de São Pedro dos Clérigos.
Em 1800 há a primeira iniciativa de ensino de arte no país com a Aula Pública de Desenho e Figura, no Rio de Janeiro e seu regente, Manuel de Oliveira.


Por:Aila Mayr e Júlia Paiva

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro -MG em 31 de Outubro de 1902.

Drummond,como os modernistas,proclama a liberdade das palavras ,uma libertação do idioma que autoriza a modelação poética a margem das convenções usuais.

Bastante conhecido pelos seus textos e poesias principalmente pela tão conhecida :"No meio do caminho tinha uma pedra...Tinha uma pedra no meio do caminho.

Uma poesia deste poeta ,muito bela e que principalmente retrata o mundo atual:

OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO

Os ombros suportam os mundos

Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais:meu amor.
Poque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem a porta,não abrirás.
Ficaste sozinho,a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza,já não sabes sofrer.
És nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice,que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pensa mais que a mão de uma criança.
As guerras,as fomes,as discussões desntro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns,achando bárbaro o espetáculo
prefeririam 9os delicados) morrer.
Chegou um tepo que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vidaé uma ordem.
A vida apenas ,sem mistificação.




Alunos:Isabella Mendes e Guilherme Horta

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Boates 12 até 20 anos


Spectro House sub 20


N3 Produções e Eventos, vem ai com a nova sub 20 da regiao mais bem localisada da Grande B.H.

3 Pistas

1 Camarote
Capacidade para 1000 pessoas



Com a Presença Dos Colírios da CH:
Felipe Sapore.
Lorran Stanley.
Dj Lipe.

Felipe Tomich.

Dj iann Set
Stalk Live!
+ 3 Djs Convid
ados !

Local: Label Club Savassi
r. major lopes 696
b. sao pedro
belo horizonte.mg

Produtores:

Dj iann
Gui
Junin Thug

Contato: dj.ian.bh@hotmail.com

Spectrohousesub20
@hotmail.com
2531-3227




Voice Teen

MANIA PRODUÇÕES E EVENTOS APRESENTA:

VOICE MYSTICAL CLUB TEEN

DOMINGOS ÁS 14 HORAS.

*SHOW DE LASER
*MELHORES DJS
*PERFORMANCES
*ILUMINAÇÃO ROBOTIZADA
*2 HORAS DE FUNK
*JOGOS DO BRASILEIRÃO AO VIVO
*2 AMBIENTES

GRATIS: Refri, Frozen, Água, Neon e Brindes.

TABELA DE PREÇOS:

*Homens:
R$15 c/ flyer.
R$20 s/ flyer.

*Mulheres:
R$10 c/ flyer.
R$15 s/ flyer.


CLASSIFICAÇÃO: 12 A 17 ANOS

ATENÇÃO É OBRIGATÓRIO A APRESENTAÇÃO DE RG ORIGINAL!







Clube oito sub 19

7 de AGOSTO, das 14 h às 20 h.
Classificação 13 a 19 anos
Local: Boate CLUB OITO sub19 - Rua Pernambuco 773 - Savassi - 3 quarteiroes abaixo do mc donalds !
Telefone de contato: 9651-5197

A festa do CABARET mais tradicional de PARIS chega a Belo Horizonte quebrando todos os antigos conceitos !

MOULIN ROUGE @ CLUB OITO BH
A MELHOR balada da cidade chega inovando mais uma vez !


É OBRIGATÓRIO APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE

E PROIBIDO: Cigarros,Roupa de Time,Camelback,Camiseta Regata para Homens

Pista R$ 20 (com nome na lista) R$25 (sem nome na lista) não inclui consumação, cardápio variado
Camarote R$ 35 (com nome na lista) R$ 40 (sem nome na lista) inclui água, refrigerante (COKE) e salgadinhos
PAGA NA HORA






Parrot space sub 17


Próxima Parrot: Dia 17 de Julho!


-> Dessa vez com ϟ Conəxão Plαysson ϟ !!
link: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18284504182896741982


De 19:00 às 24:00 horas.
No Clube dos Oficiais - Rua Diábase, 200 - Prado. (Scoth Bar)

Sub 17
OPEN FOOD
Buffet Universo, DJ Stan, Click Festas BH e muito mais!
-> Cortesias com os promoters ou lá na secretaria do clube!







Componentes do grupo: Larissa, lucas, Rodrigo e Daniel

Serra do Curral

Inicialmente chamada de Serra de congonhas, conhecida hoje como Serra do Curral, tem muita história para contar.
Por volta de 1701, a região começou a ser conhecida como curral d'El Rei, pois alí se encurralava o gado que vinha dos Sertões da Bahia e de São Francisco, após pagarem os impostos Reais em Sabará.
A serra impressiona pela sua beleza, pela diversidade de animais, plantas, suas nascentes de água, sendo possível encherga-la de qualquer parte de Belo Horizonte.
Muitas ações já foram feitas para que seja preservada a Serra, inclusive BH proibiu qualquer atividade de exploração no local que possa comprometer o habitat e seus recursos naturais, porem as mineiradoras conseguem pelo outro lado da serra explorar as riquezas do solo, a prefeitura de Nova Lima não proibe tais práticas pelos lucros obtidos com a presença das mineradoras.






"Lá de cima da Serra do Curral a Brisa sopra toda a tristeza e transforma tudo em felicidade. De lá parece que enrrolaram a cidade num papel de presente e passaram um cordão luminoso que dá muitas voltas e só se apaga no infinito."
Versos de Autor Desconhecido, sobre a Serra do Curral.




Postado por: Rafael Bacelar de Castro